
Contentores registam variação global negativa de -3,1% (TEU) no primeiro semestre de 2019
Marítimo 9 Agosto, 2019 Comentários fechados em Contentores registam variação global negativa de -3,1% (TEU) no primeiro semestre de 2019 277O balanço semestral da AMT sobre a movimentação de mercadorias nos portos do Continente – já abordado pela Revista Cargo – revelou que, nos primeiros seis meses de 2019, «o movimento de contentores registou uma variação global negativa de -3,1% no volume de TEU movimentado (cerca de ‑1,4 milhões de TEU)». Aqui, como no overall das cargas movimentadas, sentiu-se o efeito das perturbações na carga contentorizada em Sines.
Contentores: Lisboa, Sines e Setúbal com decréscimos
Como explica a AMT, o desempenho neste segmento «é explicado não só pelo desempenho negativo da Carga Contentorizada em Sines derivado das perturbações laborais observadas neste porto, como também pelos registos negativos apresentados em Lisboa, Setúbal e Sines». Neste segmento, apenas Leixões e Figueira da Foz denotaram um comportamento positivo, com acréscimos de, respectivamente, +9,6% e +8,8%.
Apesar das perturbações sentidas no Terminal XXI (devido ao arrastamento da conversações entre a PSA/Laborsines e o Sindicato XXI), sublinha-se que o Porto de Sines continua a liderar o panorama portuário nacional no que toca à carga contentorizada, detendo uma quota de 53,3%, seguindo-se os portos de Leixões (24,3%), Lisboa (16,4%), Setúbal (5,2%) e Figueira da Foz (0,8%).
Transhipment com «perda de representação» e hinterland com subida de +31,8
Refere ainda a AMT que o porto alentejano vive uma «ligeira modificação no segmento de contentores», com uma «ligeira perda de representação» das operações de transhipment que assumem no período em análise cerca de 70% do total, isto é, -9,2 pontos percentuais do que no período homólogo de 2018 e -12,7 pontos percentuais do que no primeiro semestre de 2017. Este facto verifica‑se após uma quebra de -19,3% no volume semestral do transhipment e de acréscimo de +31,8% no tráfego com o hinterland.