
Alexander Tonn (Dachser): Aposta nos megatrailers compensa devido à «relação custo-benefício»
Empresas, Logística 8 Junho, 2021 Comentários fechados em Alexander Tonn (Dachser): Aposta nos megatrailers compensa devido à «relação custo-benefício» 274A Dachser deu início à conversão da frota de semi-reboques utilizada pela divisão European Logistics, visando optimizar a capacidade de utilização e melhorar a pegada ecológica dos seus transportes. Como explicou Alexander Tonn, COO Road Logistics da Dachser, a aposta nos megatrailers, que tem sido, progressivamente, o foco da multinacional, compensa devido à «relação custo-benefício».
A multinacional de logística tem, desde Abril de 2021, optado pelo modelo de semi-reboques mega (megatrailers), sempre que necessita de adquirir novos semi-reboques. «Os semi-reboques mega representam um custo de aquisição maior, mas compensam o valor investido ao longo da sua vida útil por meio devido à melhor relação custo-benefício. Além disso, este progresso na eficiência do processo contribui para a nossa estratégia de protecção climática de longo prazo», explicou Alexander Tonn ao abordar esta aposta estratégica da companhia logística.
Nos próximos anos, a Dachser começará a substituir as suas frotas nos restantes 24 países europeus onde está presente através da divisão European Logistics. Para Portugal e Espanha, a Dachser Iberia prevê apresentar, em breve, um plano de adaptação a esta iniciativa estratégica. Devido às maiores dimensões em termos de espaço para carga – ainda que apresentem o mesmo comprimento e largura que o modelo tradicional –, os semi-reboques mega permitem economizar mais combustível, especialmente em longas distâncias, comparativamente aos semi-reboques tradicionais.
«A Dachser foi pioneira, há 50 anos, na introdução da caixa móvel – swap body – que continua a ser referência em termos de eficiência do espaço de carga. Hoje, queremos ser o primeiro grande fornecedor de grupagem na Europa a usar semi-reboque mega em vez de semi-reboque tradicional», acrescentou ainda Alexander Tonn. Nesta primeira fase, a empresa tem apostado na conversão da frota do seu país de origem, Alemanha, num investimento que deve ficar concluído até 2027 e que se materializará num total de cerca de 680 novos megatrailers.