
APAT: 78,2% dos transitários adoptou o regime de teletrabalho para fazer face à pandemia
Empresas, Logística 8 Maio, 2020 Comentários fechados em APAT: 78,2% dos transitários adoptou o regime de teletrabalho para fazer face à pandemia 561A APAT promoveu junto dos seus associados um questionário específico sobre o impacto da COVID-19, com o objectivo de «perceber de que forma os Transitários estavam a ‘dar a volta’ à questão COVID-19 e que expectativas tinham para futuro», informou a associação, em comunicado.
Planos de contingência e teletrabalho foram ‘armas’ para travar pandemia
Tentando aferir «as maiores dificuldades e também o caminho a seguir sustentado na opinião e no saber fazer de quem está todos os dias nesta contenda que é a Logística e a cadeia de transportes», a APAT apurou que 95,5% afirma ter implementado um Plano de Contingência; 24,6% sentiu necessidade de recorrer ao Lay-off (essencialmente aqueles muito dedicados a um nicho de mercado que entretanto parou, nomeadamente o tráfego aéreo e em grande parte o rodoviário; explica a associação), e 78,2% adoptou o regime de teletrabalho.
Em termos de média de trabalhadores por empresa, a APAT concluiu que «em teletrabalho regista-se uma média de 46% funcionários, enquanto que a média de funcionários em lay-off é de apenas 13%».
Actividade transitária preocupada com «ausência de medidas concretas»
Já ao aferir as principais dificuldades que as empresas enfrentam neste contexto pandémico, a associação concluiu que a diminuição do volume de negócio e a consequente proliferação de transportes em ‘vazio’, o crédito mal parado e falta de liquidez dos clientes, o aumento de custos, a diminuição da capacidade de resposta e ausência de medidas concretas para a actividade transitária estão entre as maiores preocupações e desafios do sector no embate contra o enquadramento difícil criado pela pandemia.
Entre as grandes dificuldades estão ainda a elevada omissão de escalas no que toca ao transporte marítimo de mercadorias (medida levada a cabo pela generalidade dos armadores, a fim de se protegerem das perdas), a acentuada suspensão de voos no transporte aéreo e a falta de camiões (grave problema no que toca à vertente de exportação) no âmago do transporte rodoviário de mercadorias.