A Direcção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM) iniciou, esta quarta-feira, as dragagens no porto de Esposende, que visam repor as condições de segurança para a navegação, dada a actual situação de assoreamento no canal de entrada e interior deste porto.

A intervenção prevê um investimento de 1,2 milhões de euros nos próximos dois anos, sendo que a grande fatia do investimento (800 mil euros) serão já investidos este ano.

Manutenção dos portos de pesca do Norte

A despesa, refere a DGRM, está prevista na Resolução de Conselho de Ministros n.º 017/2021, que autorizou esta Direcção-Geral a celebrar um contrato plurianual de empreitada para a realização de dragagens de manutenção dos portos de pesca do norte do País no triénio de 2021-2023, nos quais se inclui o porto de Esposende.

Foram já realizados os trabalhos preliminares de planeamento e de autorização das entidades oficiais, bem como os levantamentos topo-hidrográficos e análise dos sedimentos a dragar. Considerando o estado de assoreamento do porto, os trabalhos tiveram hoje início com recurso a máquinas rotativas que irão retirar a primeira fase de dragados, sendo depois continuados com recurso a uma plataforma de dragagem do tipo “Jackup”. Os sedimentos serão bombeados por tubagem dedicada, com repulsa nas praias adjacentes.

Parceria com ICNF e APA

Os trabalhos são, desta forma, realizados em parceria com o ICNF e a APA, uma vez que são retirados os sedimentos do canal de acesso e interior do porto e são movimentados para as praias, reforçando o combate à erosão costeira.

No planeamento dos trabalhos e na definição da metodologia de abordagem no canal de entrada do porto, a DGRM contou com a colaboração da Autoridade Marítima Nacional e da APPCE – Associação de Pescadores Profissionais de Esposende.