
Grupo Sousa distinguido como ‘Empresa do Ano’ pelos prémios ‘Excellens Oeconomia’
Marítimo7 Junho, 2019Comentários fechados em Grupo Sousa distinguido como ‘Empresa do Ano’ pelos prémios ‘Excellens Oeconomia’553A sétima edição dos prémios ‘Excellens Oeconomia’, promovida pelo Jornal de Negócios em conjunto com a PwC, distinguiu o Grupo Sousa, maior armador nacional, com o título de ‘Empresa do Ano’ – a distinção celebra «os melhores casos de sucesso da nossa economia que se elevam ao nível da excelência» e cujo peso e contribuição são decisivas para o «contributo sustentado para o reforço da economia nacional».
Grupo Sousa: o maior armador luso recebeu o prémio de ‘Empresa do Ano’
O Grupo Sousa detém actualmente uma frota de dez navios (próprios e fretados) que agrega uma capacidade total de 7100 TEU, e há muito que extravasou a Região Autónoma da Madeira: o maior armador português é composto por 67 empresas e mais de 800 funcionários, e já gera cerca de 70% do seu volume de negócios fora da ilha. «O nosso espaço preferencial de expansão são os arquipélagos da Macaronésia ((Açores, Cabo Verde, Canárias e Madeira) pela afinidade natural», comentou Luís Miguel Sousa, presidente do grupo.
Nascido de uma empresa criada em 1985 (no ramo do agenciamento de navios), o grupo português cresceu ao ritmo da liberalização dos transportes e do progresso logístico que permitiu criar laços entre a Madeira e o continente. Nos anos 90 adquiriu a Empresa de Navegação Madeirense (GS Lines) e criou o Operador Portuário da Madeira. Poucos anos depois funda a Logislink. Há uma década, deu-se a aquisição da Boxlines ao Grupo Sonae. Daí até ao salto estratégico para fora da Madeira, foi apenas um pulo.
Influência extravasou a Madeira e a internacionalização é um sucesso em curso
Nesse salto, explicou Luís Miguel Sousa ao Jornal de Negócios, destaque para a construção dos terminais logísticos da Logislink na Madeira e em Lisboa, «parte integrante de um conjunto de serviços door-to-door, maioritariamente assegurado com meios próprios, conferindo uma elevada qualidade, robustez e segurança às operações diariamente asseguradas com os Açores e a Madeira, que pretendemos replicar noutras geografias». A este passo juntaram-se outras empresas de logística e a gestão, em parceria com o Grupo ETE, do TSA, operador portuário de carga contentorizada e geral no Terminal Multipurpose de Lisboa.
Entre os grandes destaques da vertente marítima do Grupo Sousa está a aquisição, ao Grupo Stanley Ho, da transportadora Porltline Containers International (PCI), acção estratégica que permitiu abrir as portas marítimas de Cabo Verde, Guiné-Bissau e as Canárias. Este portefólio juntou-se ao da GS Lines, que opera as linhas marítimas entre Portugal Continental, a Madeira e os Açores. «A reorganização do Grupo é permanente», frisou o presidente do grupo ao ‘Jornal de Negócios’, lembrando que em 2018 trouxe novas movimentações estruturais, que serão finalizadas em 2021.
«O objectivo é claro, reforçar o foco das operações no cliente, centralizar os serviços transversais de apoio às operações numa estrutura matricial ainda mais eficiente, e desmaterializar e optimizar os processos na máxima extensão possível», comentou o empresário. «Estamos num sector muito competitivo, de capital intensivo e de livre acesso», acrescentou Luís Miguel Sousa.