
Implementação da JUL: workshops já arrancaram nos Portos de Aveiro e da Figueira da Foz
Marítimo 9 Dezembro, 2019 Comentários fechados em Implementação da JUL: workshops já arrancaram nos Portos de Aveiro e da Figueira da Foz 358A administração portuária liderada por Fátima Alves adiantou que se iniciaram, no passado dia 4 de Dezembro «os workshops para implementação da Janela Única Logística (JUL) com as comunidades portuárias dos Portos de Aveiro e da Figueira da Foz».
Sistema estará operacional no primeiro trimestre de 2020
Segundo uma nota emitida na passada Sexta-feira (dia 6 de Dezembro), à qual a Revista Cargo teve acesso, a entrada em funcionamento da JUL nos portos de Aveiro e da Figueira da Foz está prevista para o primeiro trimestre do próximo ano.
A JUL, recorde-se, trata-se da evolução da Janela Única Portuária (JUP), estendendo a influência do sistema ao hinterland, integrando cada vez mais metodologias de transporte. É um projecto nacional, com um investimento público de 5,1M milhões de euros, que traduz a total digitalização das cadeias logísticas utilizadoras dos portos nacionais, tendo em vista alargar a gestão dos fluxos de informação ao longo de toda a cadeia logística, integrando o transporte marítimo e os portos nacionais com os modos de transporte terrestres e a ligação aos portos secos, numa lógica de intermodalidade, bem como na ligação aos portos internacionais.
JUL: objectivos e finalidades
«A nossa Janela Única Logística (JUL) é a evolução da já existente JUP. Qual é a grande diferença? Enquanto a JUP estava muito focada no porto e no navio, daquilo que se passava dentro da comunidade portuária, a JUL é o próximo passo», explicou José Manuel Dias, Director de Sistemas, Planificação e Comunicação da APS, aquando do arranque do sistema no Porto de Sines, em Setembro passado.
«Hoje em dia, a competitividade dos portos tem muito a ver, não apenas com os seus movimentos de navios mas também com o que se passa no seu hinterland», aprofundou José Manuel Dias. «A competitividade dos portos está ligada à forma como agem e como conseguem ser ágeis no relacionamento com os clientes que estão no interior».