
José Carlos Clemente (IP) analisou «relevância estratégica» do Corredor Internacional Sul
Terrestre 28 Julho, 2021 Comentários fechados em José Carlos Clemente (IP) analisou «relevância estratégica» do Corredor Internacional Sul 427Durante a sua intervenção no seminário online ‘Corredor Internacional Sul – a sua importância estratégica’, ocorrido no passado dia 15 de Julho, José Carlos Clemente, director de Empreendimentos da Infraestruturas de Portugal (IP), analisou a «a relevância estratégica» do Corredor Internacional Sul, na conexão dos portos portugueses de Sines, Lisboa e Setúbal com Espanha e com a Europa.
José Carlos Clemente expôs a importância do Corredor Internacional «à escala nacional, à escala ibérica, promovendo a ligação entre os portos de Sines, Setúbal e Lisboa com Espanha, e à Europa, com a integração de Portugal no Corredor Atlântico, ligando o nosso país a Espanha, França e Alemanha». Na sua intervenção, José Carlos Clemente destacou elencou os principais benefícios deste corredor ferroviário.
Entre os benefícios de maior destaque estão a redução de 140 km (extensão) e 3h30 (tempo de percurso), a redução de custos de transporte de mercadorias 50% (trajecto e comprimento dos comboios); 36 comboios de 400 metros, actualmente, para 51 de 750 metros após conclusão do projecto; 12 comboios após conclusão do projecto entre Évora- Elvas Caia para 36 comboios no ano horizonte (2049).
Em termos de grandes resultados a alcançar com este investimento, José Carlos Clemente salientou que, para além de se assegurar a ligação ferroviária entre o sul de Portugal e a Europa, pretende-se ainda aumentar a capacidade para 2,5 vezes a actual: de 36 comboios/dia com 400m para 51 comboios/dia com 750 metros de comprimento; reduzir o tempo de trajecto, em consequência da menor distância percorrida e da utilização de comboios de tracção eléctrica; reduzir a sinistralidade rodoviária com a eliminação de Passagens de Nível e com a transferência do modo rodoviário para o ferroviário; e, finalmente, reduzir o OPEX da IP em 0,17 milhões de euros por ano e dos Operadores em 1,8 milhões de euros por ano.