
Porto de Sines voltou a bater em 2019 o seu recorde diário de regaseificação de GNL
Marítimo 20 Maio, 2019 Comentários fechados em Porto de Sines voltou a bater em 2019 o seu recorde diário de regaseificação de GNL 984A informação foi avançada em primeira mão pela empresa londrina S&P Global Platts Analytics: no passado dia 15 de Maio, o Porto de Sines bateu o recorde diário de regaseificação – os dados disponibilizados pela consultora indicaram que o Terminal de GNL do porto alentejano contou 19 milhões de metros cúbicos de regaseificação de gás natural liquefeito nesse preciso dia. Este registo destrona o anteriormente fixado em Janeiro.
Regaseificação sobe exponencialmente face a 2019
O Porto de Sines tem acompanhado a evolução do mercado de GNL: face a 2018, a regaseificação de GNL na infra-estrutura portuária é já 69% superior àquela registada na mesma janela temporal do ano transacto. O contexto comercial tem sido um forte estímulo a este comportamento ascendente: o aumento da exportações de GNL por banda dos EUA, a necessidade europeia de diversificação das suas fontes de energia e de criação de um quadro internacional de menor dependência face ao poderio abastecedor do Leste europeu e do Médio Oriente são fomentadores deste cenário.
A S&P Global Platts Analytics adiantou que o Terminal de GNL de Sines elevou o número de entregas do Qatar e dos EUA nos últimos meses. Outro dos pontos de interesse deste desenvolvimento do mercado de GNL é a menor dependência lusa das importações de Espanha – queda homóloga superior a 95% no que toca à importação deste produto. Actualmente, Portugal importou 24 milhões de metros cúbicos líquidos até agora.
GNL em destaque no Porto de Sines
De facto, o mercado do GNL tem estado em destaque no Porto de Sines – tal como a Revista Cargo oportunamente anunciou, o porto alentejano é peça fundamental no transhipment deste produto e na reexportação do mesmo para o continente europeu, fazendo a ligação entre os EUA e países como a Polónia. Recorde-se que Portugal assinou recentemente com o país de leste um memorando que fomentará este fluxo e permitirá aumentar a movimentação de cargas no porto alentejano, como explicou a Ministra do Mar.