O Porto de Viana do Castelo vem-se consolidando como peça importante na «rota da exportação de biomassa para o mercado europeu», salientou uma comunicação da infra-estrutura portuária portuguesa, divulgada na passada Quarta-feira (dia 4 de Agosto) nas redes sociais.

Pellets: Porto de Viana do Castelo na rota da exportação de biomassa

A breve publicação enfatiza o papel (cada vez mais consolidado) do Porto de Viana do Castelo na exportação de biomassa com destino ao mercado do velho continente, nomeadamente de pellets, uma fonte de energia renovável pertencente à classe da biomassa, e que os mesmos são usados para aquecimento e para produção de energia, seja a nível doméstico ou industrial. O termo biomassa aglomera todos os derivados recentes de organismos vivos que são utilizados como combustíveis ou para a sua produção desses mesmos combustíveis.

Do ponto de vista ecológico, biomassa é a quantidade total da matéria viva existente em um ecossistema ou numa população quer animal quer vegetal. Estes dois conceitos estão por conseguinte interligados entre eles, embora sejam algo diferentes. São designados por biomassa os resíduos sólidos naturais e os resíduos resultantes da actividade humana., ou seja são biomassa os subprodutos da pecuária, da agricultura, da floresta ou da exploração da indústria da madeira, etc. Recorde-se que o porto esteve recentemente em destaque, tendo sido o ponto de partida para a viagem inaugural do novo navio de cruzeiro World Navigator, da empresa liderada pelo empresário Mário Ferreira, a Mystic Cruises. O novo navio da companhia, construído precisamente nos estaleiros da West Sea – em Viana do Castelo – arrancou para o terminal de cruzeiros do Porto de Leixões, iniciando uma viagem com destino à Grécia.

Foto: Porto de Viana do Castelo