
Portos de Leixões, Viana e Vigo beneficiarão do investimento feito na Linha do Minho
Marítimo, Terrestre 28 Abril, 2021 Comentários fechados em Portos de Leixões, Viana e Vigo beneficiarão do investimento feito na Linha do Minho 600Os portos de Leixões, Viana do Castelo e de Vigo (em Espanha) sairão beneficiados do investimento feito pelo Executivo, ao abrigo do programa Ferrovia 2020, na Linha do Minho, declarou o Primeiro-Ministro, António Costa, durante uma intervenção pública em Valença, que serviu para assinalar a finalização da electrificação desta linha férrea (no troço Viana do Castelo-Valença).
António Costa: linha é «decisiva» para competitividade dos portos e da região
A electrificação da Linha do Minho, decorrente de um investimento público total de 86,4 milhões de euros foi agora finalizada, sendo, para António Costa, o culminar de uma «grande revolução» que acontece no transporte de mercadorias. «Entre o aumento da frequência [diária de 15 para 20] e a duplicação da dimensão dos comboios [de 300 para 750 metros], triplicamos nesta linha a capacidade de transporte de mercadorias», vincou.
O líder do Executivo enfatizou que a ligação ferroviária que serve os portos de Vigo, Viana do Castelo e Leixões é «decisiva para o fortalecimento da competitividade desta grande região que é a Galiza e o Norte de Portugal». António Costa admitiu, aos jornalistas, que ainda «continua muita obra em curso» para incrementar os sistemas de comunicação, de sinalização e de segurança. A Linha do Minho continuará «a densificar a ligação do tecido industrial» dos dois lados da fronteira»; o chefe do Executivo recordou que o Alto Minho tem atraído investimentos forasteiros e criado empregos qualificados devido à sinergia com a Galiza.
Com a concretização desta última empreitada, a Linha do Minho fica dotada com o sistema de tracção eléctrica em toda a sua extensão (134 quilómetros), entre a cidade do Porto e a fronteira com Espanha, em Valença. Como principais benefícios, destacam-se «a redução do tempo de percurso em 15 minutos no trajecto entre Valença e Porto, em consequência da utilização de comboios de tracção eléctrica» e «o aumento da competitividade do transporte de mercadorias, ao permitir a circulação de comboios de mercadorias com 750 metros, e o aumento do número de circulações, passando dos actuais 15 comboios de 300 metros por dia para 20 comboios de 750 metros», havia já explicado a IP.
Fonte: Jornal de Negócios