
Yilport projecta um redinamizado Terminal de Alcântara: mais sustentável, seguro e eficiente
Marítimo 21 Dezembro, 2021 Comentários fechados em Yilport projecta um redinamizado Terminal de Alcântara: mais sustentável, seguro e eficiente 484Na sequência da assinatura, entre a APL e a operadora Yilport, do aditamento ao contrato de concessão do direito de exploração do Terminal de Contentores de Alcântara, a empresa turca – que detém forte presença no sistema portuário luso – materializará um investimento de cerca de 120 milhões de euros na infra-estrutura do porto lisboeta, estendendo-se a concessão da mesma até ao ano de 2038.
Modernização: mais segurança, sustentabilidade e eficiência operacional
Em comunicado, ao qual a Revista Cargo teve acesso, a Yilport explicou que o investimento, agora possível, «procede à modernização e aumento da eficiência operacional do terminal portuário, introduzindo significativas melhorias ambientais, bem como desenvolvimentos nos processos e formas de gestão. Prevê–se igualmente a aquisição de novos equipamentos portuários de última geração, eléctricos – como gruas – que permitem a movimentação de mercadorias com menores impactos, diminuindo as emissões de CO2 durante as operações».
Através da contratualização do plano de investimentos da Yilport Liscont, o Terminal de Contentores de Alcântara passará, detalhou a empresa, a integrar os terminais Ibéricos com equipamento para a movimentação de carga contentorizada mais moderno, além de melhorar a qualidade do serviço público prestado no Terminal. «A aquisição de equipamento industrial moderno permitirá aumentar a segurança das operações quer para os próprios trabalhadores, como para todos aqueles que diariamente prestam a sua actividade no Terminal», vincou a operadora.
Terminal de Alcântara poderá concorrer com rivais sul-ibéricos e do Norte de África
Recorde-se que o Terminal de Contentores de Alcântara é uma infra-estrutura portuária nacional que serve directamente a área da Grande Lisboa, abastecendo quer a indústria da região, quer uma população de mais de 2 milhões de pessoas. Este desenvolvimento, há muito perseguido, permite que a economia nacional volte a «dispor de uma infra-estrutura moderna, dotada de capacidade suficiente para suprir as necessidade locais, mas também para poder concorrer com os terminais portuários do sul da Península Ibéria, ou do Norte de África», frisou a Yilport.